Efeito Borboleta


Outro dia eu parei pra pensar qual meu filme favorito. Nunca tive um gênero de filme que eu gostasse mais. Quando eu tinha 13 anos, gostava daqueles filmes de amorzinho água com açucar. Passou um tempo e eu desacreditei no amor expandi minha mente e os filmes de aventura entraram na lista dos meus favoritos. 

Mas ainda não tinha achado o meu favorito. Até que outro dia assisti Efeito Borboleta pela milésima vez e tive certeza de que é esse o meu filme. Aí comecei a pensar os motivos.

Infelizmente (ou felizmente?) não tenho o poder de ficar indo e vindo do presente pro futuro, mas eu sempre penso nas milhões de vidas que eu posso ou poderia ter vivido, e nas consequências que cada uma delas me traria. Obvio que tudo é uma imensa suposição que eu nunca saberei se seria da forma como eu imaginei, mas a imaginação existe pra isso. 

Eu poderia ter mudado tudo várias vezes. Tive todas as possibilidades do mundo para não estar aqui, neste momento. Eu poderia não ter mudado de escola no ensino médio, que isso teria mudado toda a minha vida, meus aprendizados e meu modo de pensar. Ou quando eu resolvi fazer faculdade de Turismo, quando decidi mudar dela, quando escolhi ir atrás do que eu queria pra mim, e do que achei que era melhor.

De vez em quando penso nas vidas que eu poderia ter vivido. Se eu estivesse terminado a faculdade de turismo teria conhecido o Canadá e trabalharia num hotel. Se eu estivesse ficado no Mackenzie estaria estagiando na prefeitura e juntando grana pra comprar meu carro. Se eu não estudasse na GV, seria mais tímida do que já sou. São vidas que eu não vivi, mas que mesmo na minha imaginação, eu não teria aprendido tanto quanto nos caminhos que eu escolhi que me levaram a vida que eu tenho hoje. 

O futuro é resultado de todas as escolhas que você fez na vida, mesmo que indiretamente. Por exemplo: meus pais se conheceram no Museu do Ipiranga, num domingo em 1992. Meu pai morava no bairro e corria lá todos os dias, de manhã. Minha mãe morava do outro lado da cidade e nunca tinha ido no parque. O único dia que meu pai correu no museu a tarde, foi coincidentemente o dia que minha mãe tinha folga e resolveu conhecer o museu. Se meu pai mantivesse a rotina e corresse de manhã, ou se minha mãe não tivesse folga naquele dia, ou tivesse escolhido outro dia pra ir ao museu, eu não existiria o futuro dos dois seria completamente diferente. 

Se isso é destino ou não, eu não tenho nem ideia. Mas um dia, lá na frente eu vou entender como cada escolha que eu fiz influenciou a ser quem eu sou. Enquanto o futuro não chega, a única certeza que eu tenho é que eu aprendi muito com os caminhos que escolhi, e cá entre nós, foram os melhores caminhos que eu poderia escolher.

Um comentário:

  1. Nossa, adorei o post!! Muito legal essa tua análise da vida!! Com certeza nossas escolhas definem muita coisa, mas nada que a gente não posso mudar e partir para outra coisa!!

    Bjs

    Conceito Gaya

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